terça-feira, 17 de maio de 2011

Comida de Rua

terça-feira, 17 de maio de 2011
Grupo 3: Angeli dos Anjos, Barbara Tavares, Carlos Oliveira, Cássia Ramos, Drieli Volponi e Tamiris Vieira
Locações: Feira Noturna na Praça Regina Frigeri Furno (pracinha do EPA), em Jardim da Penha; e Feira Diurna em Jardim da Penha, na Rua Comissário Otávio de Queiroz.

MAKING OF








Texto de Carlos Oliveira

Dificuldade 1: apesar das pelo menos três oficinas de câmera que fizemos, sempre há a possibilidade de esquecerem de nos falar alguma coisa. Logo de cara, no primeiro dia de gravação, aconteceu algo do tipo. Fomos gravar na Praça Getúlio Vargas, no Centro de Vitória. Tivemos a maior dificuldade de estacionar o carro e passamos por poucas e boas (mas essa é uma história pra outra hora). Começamos a gravar Povo Fala, Sonora e Passagem pertos das barracas de comida da praça. De repente, aparece no visor da câmera: “Head Clean Required”. Nunca tínhamos visto esse aviso, nem nunca nos falaram sobre ele. Na verdade, nem sabíamos que a câmera tinha um cabeçote. Para nós, isso era coisa de vídeo cassete. Ledo engano. Como não sabíamos o que fazer, apesar do aviso, continuamos gravando sem nos preocupar tanto. Resultado: quando verificamos a gravação, todo o vídeo ficou dividido em faixas. Ou seja: perdemos toda a nossa gravação no Centro de Vitória, nas barracas de rua. Apesar do nosso assunto ser Comida de Rua, por causa disso acabamos nos limitando a comida de feiras nas imagens.
Dificuldade 2: gravar em locais com pouquíssima luz. Não conseguimos pegar os refletores do departamento, então arriscamos perder (mais uma vez) a gravação. Ativamos o Ganho e desligamos o Filtro da câmera, e ainda assim tivemos dificuldade, principalmente para gravar o Povo Fala na feira noturna de Jardim da Penha.
Dificuldade 3: gravar numa feira livre. As feiras de Jardim da Penha, tanto noturna quanto diurna, lotam. Consequencias: dificuldade de andar com o equipamento; todo mundo fica te olhando ao gravar (isso não é bem um problema, principalmente para nós, futuros jornalistas; mas ainda assim gerou certo incômodo); pessoas passando na frente da câmera quando você está filmando; pessoas com vergonha de dar depoimento no Povo Fala etc.
Dificuldade 4: gravar/editar sem roteiro. Na verdade, o roteiro que tínhamos preparado foi insuficiente. Nós gravamos várias coisas porque não sabíamos previamente o que iríamos usar ou não, que imagens poderíamos usar, então não economizamos fita. Na edição foi outra dificuldade. Agora já aprendemos que, sem roteiro, nem rola. No way.
Ao mesmo tempo em que surgiam dificuldades e desafios, também conseguimos nos divertir. Afinal, como falar de comida de rua sem prová-la? Logo que chegamos na feira noturna encontramos a Miriam (que aparece na matéria) e provamos seu maravilhoso churrasquinho, e também feijão tropeiro, vinagrete, molho....depois gravamos e demos mais uma olhada, e não conseguimos resistir à uma barracas de imensos doces.
Já na feira de Jardim da Penha, a tentação foi tanta que resolvemos terminar com o repórter comendo pastel. Fora que já tínhamos comprado até pamonha – mas ficamos com medo de comprar o pão com carne de porco super suspeito de uma barraca.

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